Uma das coisas que as pessoas mais me perguntam sobre PHP, é sobre o uso de Templates. Ou porque leram em algum livro ou fórum, ou seja porque eu comentei em aula.
Através do uso de templates, deixamos toda a estrutura visual (HTML ou XML, CSS, etc) separado da lógica de programação (código PHP), o que melhora e muito tanto a construção quanto a manutenção de sistemas web. Existem vários mecanismo de template para PHP, e há um bom tempo no mercado. Mas qual indicar? Sem dúvida alguma, o Smarty é hoje o mais completo deles. Porém, o mais complexo, e de curva mais demorada. Ele é praticamente uma linguagem a parte do PHP.
Com base nisso, eu resolvi colocar criar um tutorial baseado em um mecanismo de template muito mais simples. Ou seja: este não é um tutorial sobre o Smarty. É sobre Templates, mas baseado uma biblioteca que eu mesmo desenvolvi, e uso em meus projetos (mesmo nos maiores deles), na qual gastei bastante tempo desenvolvendo e melhorando, sempre com o foco principal na facilidade de uso.
Mas quase todos os conceitos vistos neste tutorial se aplicam a maioria das classes de Template existentes em PHP, portanto, se você entender as idéias explicadas aqui, poderá usar seu mecanismo de Templates favorito. Para criar esta biblioteca (eu uso templates há muitos anos, quando só existia a PHPLib), eu estudei vários mecanismos de templates (PHPLib, Sigma, etc), portanto não estou "reinventando a roda", apenas "me apoiei no ombro de gigantes" para criar algo muito mais fácil de usar, que atendesse minhas necessidades e da empresa que eu trabalhava na época. De fato, atualmente muita gente usa esta biblioteca.
Eu inclusive traduzi os comentários dos métodos/funções públicos para facilitar. Você verá que será preciso entender apenas duas idéias básicas: variáveis e blocos.
Então, vamos lá.
Por favor, cheque o arquivo de CHANGELOG.
É preciso usar qualquer versão do PHP igual ou superior a 5.3
.
Você pode escolher instalar a biblioteca:
- via Composer,
- via Git,
- ou fazer o download de um arquivo
.zip
.
Para baixar a biblioteca via Composer, execute o comando:
composer require raelgc/template
1 - Use require_once
para incluir o autoload e a diretiva use
para informar o namespace da classe Template, da seguinte forma:
<?php
require_once(__DIR__ . "/vendor/autoload.php");
use raelgc\view\Template;
?>
Para baixar a biblioteca via Git, execute o comando:
git clone https://github.com/raelgc/template.git
1 - Crie uma pasta lib
no seu projeto.
2 - Abra a pasta template
e copie a pasta raelgc
(e todo seu conteúdo) para dentro da pasta lib
do seu projeto.
3 - Use require_once
para incluir a classe Template e a diretiva use
para informar o namespace da classe, da seguinte forma:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
?>
Para baixar um arquivo .zip
contendo a biblioteca, clique aqui.
1 - Descompacte o arquivo .zip
.
2 - Crie uma pasta lib
no seu projeto.
3 - Copie a pasta raelgc
(e todo seu conteúdo) para dentro da pasta lib
do seu projeto.
4 - Use require_once
para incluir a classe Template e a diretiva use
para informar o namespace da classe, da seguinte forma:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
?>
O funcionamento básico do mecanismo de templates é baseado na seguinte idéia: você tem um arquivo PHP (que usará a biblioteca), e este arquivo não conterá código HTML algum. O código HTML ficará separado, em um arquivo que conterá somente códigos HTML. Este arquivo HTML será lido pelo arquivo PHP. Aliás, tudo será processado no arquivo PHP.
Dito isso, vamos ao primeiro exemplo, o já manjado Olá mundo. Vamos criar 2 arquivos: o PHP responsável por toda a lógica, e o arquivo HTML com nosso layout.
Então, crie um arquivo HTML, chamado hello.html com o conteúdo abaixo:
<html>
<body>
Olá Mundo, com templates PHP!
</body>
</html>
Agora, crie o arquivo PHP, hello.php:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
$tpl->show();
?>
Agora basta executar em seu navegador, o script hello.php, e verificar que ele irá exibir o conteúdo lido de hello.html.
Se algo deu errado, consulte a seção sobre as Mensagens de Erro.
Vamos agora a um conceito importante: variáveis de template. Como você pode imaginar, vamos querer alterar várias partes do arquivo HTML. Como fazer isso? Simples: no lado do HTML, você cria as chamadas variáveis de template. Veja o exemplo abaixo:
<html>
<body>
Olá {FULANO}, com templates PHP!
</body>
</html>
Repare na variável FULANO
, entre chaves. Ela vai ter seu valor atribuído no código PHP.
Variáveis só podem contêr em seu nome: letras, números e underscore (_
). O uso de maiúsculas é apenas uma convenção, pra facilitar a identificação quando olhamos o código HTML. Mas, obrigatoriamente tem que estar entre chaves, sem nenhum espaço em branco.
Então, como ficaria o código PHP que atribui valor a ela? Vamos a ele:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
$tpl->FULANO = "Rael";
$tpl->show();
?>
Execute então novamente o script, e você verá que o código final gerado no navegador será:
<html>
<body>
Olá Rael, com templates PHP!
</body>
</html>
Variáveis de template que não tiverem um valor atribuído, serão limpas do código final gerado.
Outra coisa sobre variáveis: você pode repetir as variáveis de template (ou seja, usar a mesma variável em vários lugares). Mas, óbvio, todas mostrarão o mesmo valor.
Para ler o valor de uma variável, acesse do mesmo modo:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
// Atribuindo valor
$tpl->FULANO = "Rael";
// Imprimindo o valor da variável
die("Valor de FULANO: ".$tpl->FULANO);
$tpl->show();
?>
Repare que usando as variáveis de template, você pode continuar editando o arquivo HTML em seu editor favorito: as variáveis de template serão reconhecidas como um texto qualquer, e o arquivo HTML não ficará poluído de código PHP. O contrário também é verdade: seu arquivo PHP ficará limpo de código HTML.
Caso você queira atribuir valor pra uma variável de template, mas não tem certeza se a variável existe, você pode usar o método exists() para fazer essa checagem.
Como é de se esperar, ele retorna true
caso a variável exista. Caso não, retorna false:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("layout.html");
// Checando existência da variável antes da atribuição
if($tpl->exists("FULANO")) $tpl->FULANO = "Rael";
$tpl->show();
?>
É possível, dentro do arquivo HTML, chamarmos algumas funções do PHP, desde que elas atendam as duas condições:
- A função tem que sempre retornar um valor;
- A função deve ter sempre como primeiro parâmetro uma string;
Vamos supor o seguinte arquivo PHP, que atribui as variáveis de template NOME
e VALOR
:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("modificadores.html");
$tpl->NOME = 'Fulano Ciclano da Silva';
$tpl->VALOR = 100;
$tpl->show();
?>
E o seguinte HTML, já fazendo uso dos modificadores:
<html>
<head>
<title>Exemplo - Modificadores</title>
<meta charset="UTF-8">
</head>
<body>
<div>Nome: {NOME|replace:Fulano:Rael}</div>
<div>Valor: R$ {VALOR|str_pad:5:0:0},00</div>
</body>
</html>
Explicando: a linha {NOME|replace:Fulano:Rael}
equivale a chamar no PHP replace('Fulano Ciclano da Silva', 'Fulano', 'Rael')
.
E essa função replace
? É uma função declarada dentro da classe Template, que basicamente faz a mesma coisa que a função do PHP str_replace
(substitui um texto por outro). A diferença é que ela recebe uma string como primeiro parâmetro. Lembre que essa é uma das condições para uma função poder ser usada dentro do HTML.
Já no segundo exemplo, usamos a função interna do PHP, str_pad
(já que ela já recebe como primeiro parâmetro uma string, não precisamos criar uma nova função). Neste caso, estamos usando ela para adicionar zeros à esquerda do valor, para que o valor sempre tenha 5 dígitos (e quando não tiver, que esses dígitos sejam completados com zero). Veja a documentação desta função para maiores esclarecimentos.
Esse é o segundo e último conceito que você precisa saber sobre essa biblioteca de templates: os blocos.
Imagine que você gostaria de listar o total de produtos cadastrados em um banco de dados. Se não houver nenhum produto, você irá exibir uma aviso de que nenhum produto foi encontrado.
Vamos utilizar então, dois blocos: um que mostra a quantidade total; e outro que avisa que não existem produtos cadastrados, caso realmente o banco esteja vazio. O código HTML para isso é:
<html>
<body>
<p>Quantidade de produtos cadastrados no sistema:</p>
<!-- BEGIN BLOCK_QUANTIDADE -->
<div class="destaque">Existem {QUANTIDADE} produtos cadastrados.</div>
<!-- END BLOCK_QUANTIDADE -->
<!-- BEGIN BLOCK_VAZIO -->
<div class="vazio">Não existe nenhum produto cadastrado.</div>
<!-- END BLOCK_VAZIO -->
</body>
</html>
Repare que o início e final do bloco são identificados por um comentário HTML, com a palavra BEGIN
(para identificar início) ou END
(para identificar fim) e o nome do bloco em seguida.
As palavras BEGIN e END sempre devem ser maiúsculas. O nome do bloco deve conter somente letras, números ou underscore.
E então, no lado PHP, vamos checar se os produtos existem. Caso sim, mostraremos o bloco BLOCK_QUANTIDADE
. Caso não, vamos exibir o bloco BLOCK_VAZIO
.
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
// Vamos supor que esta quantidade veio do banco de dados
$quantidade = 5;
// Se existem produtos cadastrados, vamos exibir a quantidade
if($quantidade > 0){
$tpl->QUANTIDADE = $quantidade;
$tpl->block("BLOCK_QUANTIDADE");
}
// Caso não exista nenhum produto, exibimos a mensagem de vazio
else {
$tpl->block("BLOCK_VAZIO");
}
$tpl->show();
?>
Como você pode reparar, blocos podem contêr variáveis de template. E blocos só são exibidos se no código PHP pedirmos isso, através do método block()
. Caso contrário, o bloco não é exibido no conteúdo final gerado.
Outro detalhe importante: ao contrário das variáveis de template, cada bloco deve ser único, ou seja, não podemos usar o mesmo nome para vários blocos.
Repare que mesmo com o uso de blocos, podemos continuar editando o arquivo HTML em qualquer editor HTML: os comentários que indicam início e fim de bloco não irão interferir em nada.
Agora vamos a outro exemplo usando blocos: imagine que você precisa mostrar os dados dos produtos que existem no seu cadastro. Vamos então, usando blocos, montar o HTML para isso:
<html>
<body>
<p>Produtos cadastrados no sistema:</p>
<table border="1">
<tr><td>Nome</td><td>Quantidade</td></tr>
<!-- BEGIN BLOCK_PRODUTO -->
<tr>
<td>{NOME}</td>
<td>{QUANTIDADE}</td>
</tr>
<!-- END BLOCK_PRODUTO -->
</table>
</body>
</html>
Repare que temos apenas uma linha de tabela HTML para os dados dos produtos, dentro de um bloco. Vamos então atribuir valor a estas variáveis, e ir duplicando o conteúdo do bloco conforme listamos os produtos:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
// Simulando produtos cadastrados no banco de dados
$produtos = array(
array("nome" => "Sabão em Pó", "quantidade" => 15),
array("nome" => "Escova de Dente", "quantidade" => 53),
array("nome" => "Creme Dental", "quantidade" => 37)
);
// Listando os produtos
foreach($produtos as $p){
$tpl->NOME = $p["nome"];
$tpl->QUANTIDADE = $p["quantidade"];
$tpl->block("BLOCK_PRODUTO");
}
$tpl->show();
?>
O comportamento padrão do método block()
é manter o conteúdo anterior do bloco, somado (ou melhor, concatenado) ao novo conteúdo que acabamos de atribuir.
No exemplo acima, os dados dos produtos vieram do array $produtos
. Caso estes dados estivessem armazenados em um banco de dados, então bastaríamos fazer como no exemplo abaixo:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
// ... Conectar ao banco, selecionar database, etc
// Produtos da database
$result = mysql_query("SELECT nome, quantidade FROM produtos");
// Listando os produtos
while($linha = mysql_fetch_array($result)){
$tpl->NOME = $linha["nome"];
$tpl->QUANTIDADE = $linha["quantidade"];
$tpl->block("BLOCK_PRODUTO");
}
$tpl->show();
?>
Vamos agora então juntar os 2 exemplos de uso de blocos que vimos: queremos mostrar os dados dos produtos em um bloco, mas caso não existam produtos cadastrados, exibiremos uma mensagem com um aviso. Vamos fazer isso agora usando blocos aninhados, ou seja, blocos dentro de outros blocos:
<html>
<body>
<p>Produtos cadastrados no sistema:</p>
<!-- BEGIN BLOCK_PRODUTOS -->
<table border="1">
<tr><td>Nome</td><td>Quantidade</td></tr>
<!-- BEGIN BLOCK_DADOS -->
<tr>
<td> {NOME} </td>
<td> {QUANTIDADE} </td>
</tr>
<!-- END BLOCK_DADOS -->
</table>
<!-- END BLOCK_PRODUTOS -->
<!-- BEGIN BLOCK_VAZIO -->
<div class="vazio">Nenhum registro encontrado.</div>
<!-- END BLOCK_VAZIO -->
</body>
</html>
E então, caso existam produtos, nós exibimos o bloco PRODUTOS
. Caso contrário, exibimos o bloco VAZIO
:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
// Produtos cadastrados
$produtos = array(
array("nome" => "Sabão em Pó", "quantidade" => 15),
array("nome" => "Escova de Dente", "quantidade" => 53),
array("nome" => "Creme Dental", "quantidade" => 37)
);
// Listando os produtos
foreach($produtos as $p){
$tpl->NOME = $p["nome"];
$tpl->QUANTIDADE = $p["quantidade"];
$tpl->block("BLOCK_DADOS");
}
// Se existem produtos, então mostramos o bloco com os dados de todos
if(isset($produtos) && is_array($produtos) && sizeof($produtos) > 0){
$tpl->block("BLOCK_PRODUTOS");
}
// Senão, mostramos o bloco com o aviso de nenhum cadastrado
else {
$tpl->block("BLOCK_VAZIO");
}
$tpl->show();
?>
Um detalhe muito importante desta nova versão da biblioteca (versão 2.0 em diante) em relação a sua antecessora: agora, se um bloco aninhado é exibido, todos os blocos pais serão automaticamente exibidos.
Ou seja, pegando o exemplo anterior, podemos simplificar o código PHP anterior para ficar assim:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
// Produtos cadastrados
$produtos = array(
array("nome" => "Sabão em Pó", "quantidade" => 15),
array("nome" => "Escova de Dente", "quantidade" => 53),
array("nome" => "Creme Dental", "quantidade" => 37)
);
// Listando os produtos
foreach($produtos as $p){
$tpl->NOME = $p["nome"];
$tpl->QUANTIDADE = $p["quantidade"];
$tpl->block("BLOCK_DADOS");
}
// Se não existem produtos, mostramos o bloco com o aviso de nenhum cadastrado
if(!isset($produtos) || !is_array($produtos) || !sizeof($produtos)){
$tpl->block("BLOCK_PRODUTOS");
}
$tpl->show();
?>
Ou seja, se existem produtos, e por consequência o BLOCK_DADOS
foi exibido, o BLOCK_PRODUTOS
automaticamente será.
Mais continue lendo, vamos conseguir fazer mais coisas automaticamente, e com menos código, usando os blocos FINALLY
.
No exemplo anterior, usamos o BLOCK_PRODUTOS
para exibir os produtos, e caso não existam produtos, usamos o BLOCK_VAZIO
para exibir uma mensagem amigável de que não existem produtos cadastrados.
Podemos fazer isso de forma mais automática: usandos os blocos FINALLY
.
Veja como ficaria o arquivo HTML neste caso:
<html>
<body>
<p>Produtos cadastrados no sistema:</p>
<!-- BEGIN BLOCK_PRODUTOS -->
<table border="1">
<tr><td>Nome</td><td>Quantidade</td></tr>
<!-- BEGIN BLOCK_DADOS -->
<tr>
<td> {NOME} </td>
<td> {QUANTIDADE} </td>
</tr>
<!-- END BLOCK_DADOS -->
</table>
<!-- END BLOCK_PRODUTOS -->
<div class="vazio">Nenhum registro encontrado.</div>
<!-- FINALLY BLOCK_PRODUTOS -->
</body>
</html>
E o arquivo PHP? Bem, ele vai ficar mais simples ainda:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("hello.html");
// Produtos cadastrados
$produtos = array(
array("nome" => "Sabão em Pó", "quantidade" => 15),
array("nome" => "Escova de Dente", "quantidade" => 53),
array("nome" => "Creme Dental", "quantidade" => 37)
);
// Listando os produtos
foreach($produtos as $p){
$tpl->NOME = $p["nome"];
$tpl->QUANTIDADE = $p["quantidade"];
$tpl->block("BLOCK_DADOS");
}
$tpl->show();
?>
Primeiro detalhe importante: o bloco FINALLY
nunca precisa ser invocado no arquivo PHP. Caso ele exista no HTML, ele sempre será chamado se o bloco relacionado não for exibido.
Ou seja, se não houverem produtos, o bloco FINALLY
exibirá automaticamente o aviso de que não exitem registros encontrados. Prático, né?
E segundo detalhe: no arquivo PHP, o bloco BLOCK_PRODUTOS
nem foi chamado. Mas como o bloco mais interno, BLOCK_DADOS
, foi chamado, o bloco pai automaticamente será mostrado.
Uma das dúvidas mais comuns é: como usar a classe Template com o elemento select
do HTML? Ou melhor: como fazer um elemento option
ficar selecionado, usando Template?
Vamos então montar nossa página HTML com o elemento select
e os devidos options
, representando cidades de uma lista:
<html>
<body>
<select name="cidades">
<!-- BEGIN BLOCK_OPTION -->
<option value="{VALUE}" {SELECTED}>{TEXT}</option>
<!-- END BLOCK_OPTION -->
</select>
</body>
</html>
Agora vamos ao respectivo arquivo PHP:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("index.html");
// Array de cidades
$cidades = array(0 => "Cidade 0", 1 => "Cidade 1", 2 => "Cidade 2");
// Valor selecionado
$atual = 1;
foreach($cidades as $value => $text){
$tpl->VALUE = $value;
$tpl->TEXT = $text;
// Vendo se a opção atual deve ter o atributo "selected"
if($atual == $value) $tpl->SELECTED = "selected";
// Caso esta não seja a opção atual, limpamos o valor da variável SELECTED
else $tpl->clear("SELECTED");
$tpl->block("BLOCK_OPTION");
}
$tpl->show();
?>
Como resultado, o navegador exibirá o seguinte código:
<html>
<body>
<select name="cidades">
<option value="0" >Cidade 0</option>
<option value="1" selected>Cidade 1</option>
<option value="2" >Cidade 2</option>
</select>
</body>
</html>
Reparou que no arquivo PHP chamamos o método clear
? Se não chamarmos este método (que limpa o valor de uma variável), todas as opções (option
) ficariam com a propriedade selected
(obviamente, efeito não desejado):
<html>
<body>
<select name="cidades">
<option value="0" selected>Cidade 0</option>
<option value="1" selected>Cidade 1</option>
<option value="2" selected>Cidade 2</option>
</select>
</body>
</html>
Um uso bastante comum de templates é usarmos um arquivo HTML que contenha a estrutura básica do nosso site: cabeçalho, rodapé, menus, etc. E outro arquivo com o conteúdo da página que desejamos mostrar, ou seja, o "miolo". Dessa forma, não precisamos repetir em todos os arquivos HTML os elementos comuns (cabeçalho, rodapé, etc), e as páginas HTML que terão o conteúdo (o "miolo") ficarão mais limpas, menores e mais fáceis de serem mantidas.
Como fazer isso com templates? Em primeiro lugar, vamos criar nosso arquivo "base" HTML, o arquivo base.html:
<html>
<head>
<title>Título da Página</title>
</head>
<body>
<div>{FULANO}, seja bem vindo!</div>
<div>{CONTEUDO}</div>
<div>Deseja maiores informações? Clique <a href="info.php">aqui</a> para saber</div>
</body>
</html>
Agora, vamos criar o arquivo que contém o "miolo" de nossa página HTML, o arquivo miolo.html:
<p>Produtos cadastrados no sistema:</p>
<!-- BEGIN BLOCK_PRODUTOS -->
<table border="1">
<tr><td>Nome</td><td>Quantidade</td></tr>
<!-- BEGIN BLOCK_DADOS -->
<tr>
<td> {NOME} </td>
<td> {QUANTIDADE} </td>
</tr>
<!-- END BLOCK_DADOS -->
</table>
<!-- END BLOCK_PRODUTOS -->
<div class="vazio">Nenhum registro encontrado.</div>
<!-- FINALLY BLOCK_PRODUTOS -->
No arquivo PHP então, usamos o método addFile(), onde informamos duas coisas: em qual variável do template o conteúdo do novo arquivo será jogado, e qual o caminho desse arquivo. Depois disso, basta usar as variáveis e blocos normalmente, independente de qual arquivo HTML eles estejam:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("base.html");
// Adicionando mais um arquivo HTML
$tpl->addFile("CONTEUDO", "miolo.html");
$tpl->FULANO = "Rael";
// Produtos cadastrados
$produtos = array(
array("nome" => "Sabão em Pó", "quantidade" => 15),
array("nome" => "Escova de Dente", "quantidade" => 53),
array("nome" => "Creme Dental", "quantidade" => 37)
);
// Listando os produtos
foreach($produtos as $p){
$tpl->NOME = $p["nome"];
$tpl->QUANTIDADE = $p["quantidade"];
$tpl->block("BLOCK_DADOS");
}
$tpl->show();
?>
Até agora exibimos o conteúdo gerado pelo template na tela, através do método show()
. Mas, e quisermos fazer outro uso para esse conteúdo, como salvá-lo em arquivo ou outra coisa do tipo? Basta usarmos o método parse()
, que gera o conteúdo final e o retorna:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("base.html");
$tpl->addFile("CONTEUDO", "miolo.html");
// Variáveis, blocos, etc
$tpl->FULANO = "Rael";
// Pega o conteúdo final do template
$conteudo = $tpl->parse();
// Salva em um arquivo
file_put_contents("arquivo.txt", $conteudo);
?>
A classe Template suporta a atribuição de objetos para as variáveis de template desde a versão 1.5
(verifique no código fonte da classe sua versão).
Isso ajuda bastante caso estejamos usando alguma biblioteca ORM, como Doctrine2, o ORM do Kohana ou o Eloquent do Laravel.
Isso faz com que o código nos arquivos PHP fique bastante reduzido (claro, desde que você use objetos), e devido a isso, há uma melhora (quase imperceptível) em desempenho.
Para que os exemplos fiquem mais claros, vamos trabalhar com uma suposta página que exibe detalhes de um produto. Os produtos possuem como atributos: id
e name
.
A classe Template funcionará tanto com classes que usam encapsulamento (get
e set
do atributo), quanto para classes que chamam os atributos diretamente (geralmente através dos métodos mágicos do PHP).
Primeiro, vamos a um exemplo de classe Produtos retirado diretamente dos exemplos da Doctrine2:
<?php
// src/Product.php
class Product
{
/**
* @var int
*/
protected $id;
/**
* @var string
*/
protected $name;
public function getId()
{
return $this->id;
}
public function getName()
{
return $this->name;
}
public function setName($name)
{
$this->name = $name;
}
}
?>
Vamos então modificar o arquivo PHP para carregar um produto, e usar o suporte a objetos de Template:
<?php
# Bootstrap da Doctrine2
require_once "bootstrap.php";
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("produtos.html");
# Doctrine buscando o produto de ID = 1
$produto = $entityManager->find('Product', 1);
# Atribuindo a variável template
$tpl->P = $produto;
$tpl->show();
?>
O arquivo HTML também deve ser modificado pra exibir as propriedades de Produto:
Id: {P->ID} <br/>
Nome: {P->NAME} <br/>
A instrução P->NAME
chamará o método $p->getName()
, caso ele exista. Se não existir esse método na classe, um erro será disparado.
Isso vale para qualquer atributo que tentarmos chamar no HTML: será traduzido para $meuObjeto->getAtributo()
.
Se o nome do método PHP for composto, como por exemplo $p->getExpirationDate()
, basta usar underscore _
no HTML como separador dos nomes: no caso do exemplo, ficaria P->EXPIRATION_DATE
.
Se a biblioteca ORM não fizer uso de get
e set
, como no Kohana ou Laravel, também funciona: a classe Template vai ver se a classe Produto tem o atributo $meuObjeto->atributo
, e ainda, se a classe tiver o método mágico __get
, a classe Template também tentará chamá-lo.
A exemplo das linguagens de programação, a classe Template suporta comentários no HTML. Comentários são úteis para várias coisas, entre elas, identificar o autor do HTML, versão, incluir licenças, etc.
Diferentemente dos comentários HTML, que são exibidos no código fonte da página, os comentários da classe Template são extraídos do HTML final. Na verdade os comentários de Template são extraídos antes mesmo de qualquer processamento, e tudo que estiver entre os comentários será ignorado.
Os comentários ficam entre as tags <!---
e --->
. Repare que usamos 3 tracinhos, ao invés de 2 (que identificam comentários HTML). A razão é simples: permitir diferenciarmos entre um e outro, e permitir que os editores continuem reconhecendo o conteúdo entre <!---
e --->
como comentários.
Veja o exemplo abaixo:
<!---
Listagem de produtos.
@author Rael
@version 1.0
--->
<p>Produtos cadastrados no sistema:</p>
<!-- BEGIN BLOCK_PRODUTOS -->
<table border="1">
<tr><td>Nome</td><td>Quantidade</td></tr>
<!-- BEGIN BLOCK_DADOS -->
<tr>
<td>{NOME}</td>
<td>{QUANTIDADE}</td>
</tr>
<!-- END BLOCK_DADOS -->
</table>
<!-- END BLOCK_PRODUTOS -->
<div class="vazio">Nenhum registro encontrado.</div>
<!-- FINALLY BLOCK_PRODUTOS -->
O uso mais comum de templates é com arquivos HTML. Mas como essa biblioteca é direcionada ao uso de qualquer tipo de arquivo de texto, podemos usá-la com vários outros formatos de arquivo, como XMLs e arquivos CSVs.
Como fazer isso? Mais simples impossível: não muda nada, basta apenas ao invés de indicar um arquivo HTML para o Template, indicar qualquer outro arquivo de texto. E usar variáveis e blocos nele conforme já vimos, exibindo o conteúdo na tela, ou salvando em arquivos.
Se você precisa elaborar um relatório que deve ser exibido em formato do Word (.doc
) ou do Excel (.xls
), também podemos usar a classe Template para isso.
Em primeiro lugar, crie normalmente no Office seu relatório. Após terminar, escolha a opção "Salvar como", e selecione o formato HTML. Feito isso, abra este arquivo HTML em seu editor PHP (não se assuste, é bastante poluído e cheio de tags estranhas) e use-o conforme visto até agora: crie variáveis, declare blocos, nada de diferente.
Se você for salvar o conteúdo em um arquivo, coloque neste arquivo a extensão .doc
(ou .xls
no caso de uma planilha). O Office abrirá normalmente este arquivo, convertendo-o automaticamente de HTML para o formato desejado na primeira vez em que for aberto.
Se você for exibir o conteúdo no navegador ao invés de salvá-lo num arquivo, você precisa modificar o header para avisar o navegador que se trata de um documento do Office, forçando o navegador a interpretá-lo como tal (o Firefox irá fazer o download do arquivo, o IE irá abrir o Microsoft Office como um plugin e exibir o arquivo dentro do navegador mesmo).
Faça isso com a instrução header()
do PHP:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
// Forçando o cabeçalho para o formato escolhido do Office
header('Content-type: application/msword');
header('Content-Disposition: attachment;filename="Relatorio.doc"');
header("Pragma: no-cache");
header("Expires: 0");
// Arquivo relatorio.html, gerado no Word
$tpl = new Template("relatorio.html");
// Variáveis, blocos, etc
$tpl->FULANO = "Rael";
$tpl->show();
?>
Quando um erro acontece, você deve ter reparado que a mensagem de erro gerada pela classe Template é um pouco diferente do usual em PHP: ao invés de ser apenas um die()
com a mensagem de erro, é gerada uma exceção (Exception
).
Por que isso?
Com as exceptions, temos duas vantagens: a primeira é ver todo o stack do erro, ou seja, ver desde o lugar em que foi originado o erro, passando por todos os arquivos em que ele apareceu. Isso facilita muito o trabalho de debug e correção. Para ver o código de erro e a stack corretamente, peça para o navegador exibir o código-fonte da página, pois somente neste modo as quebras de linhas são visualizadas corretamente.
A segunda vantagem é poder gerenciar o erro, se desejarmos, e fazermos com que a execução de nosso script não seja interrompida, através do uso de try/catch
:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("index.html");
// Tentando acessar variável que não existe
try {
$tpl->FOO = "bar";
// Capturando erro e evitando que o script seja interrompido
} catch (Exception $e){
echo "FOO não existe!";
}
$tpl->show();
?>
Imagine um caso onde você tem várias variáveis de template em seu arquivo HTML, e tem um valor que precisa atribuir a uma delas. Mas o problema é: a variável que precisa receber o valor é definida apenas durante a execução do script. Ou seja, é uma variável dinâmica, ou como alguns chamam, uma "variável variável". Nosso arquivo HTML então seria:
<html>
<body>
Olá {NOME_FULANO}!
</body>
</html>
Repare que no arquivo HTML não há nada de diferente. No arquivo PHP então, basta usar chaves:
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
$tpl = new Template("base.html");
// Nome da variável
$varname = "fulano";
// Variável definida dinamicamente
$tpl->{"NOME_".strtoupper($varname)} = "Rael";
$tpl->show();
?>
Vamos supor que por algum motivo você precise manter uma variável de template no resultado final de seu HTML. Como por exemplo: você está escrevendo um sistema que gera os templates automaticamente pra você.
Para isso, vamos supor que você tenha o HTML abaixo:
<html>
<body>
{CONTEUDO}
</body>
</html>
E você precisa que {CONTEUDO}
não seja substituído (ou removido), mas que permaneça no HTML final.
Para isso, faça o escape incluindo {_}
dentro da variável:
<html>
<body>
{{_}CONTEUDO}
</body>
</html>
E pronto: no HTML final {CONTEUDO}
ainda estará presente.
Abaixo estão os significados para as mensagens de erro exibidas pela classe Template:
-
Parse error: syntax error, unexpected T_STRING, expecting T_OLD_FUNCTION or T_FUNCTION or T_VAR or '}'
: provavelmente você está usando PHP 4 (veja os requisitos necessários para usar esta biblioteca). -
addFile: var <varname> não existe
: você está usando o método addFile() para adicionar um arquivo HTML (ou equivalente), mas a variável de template na qual você quer jogar o conteúdo, não existe. -
var <varname> não existe
: você está tentando atribuir valor a uma variável que não existe. Certifique-se de que o nome da variável de template está correto, e que você está utilizando como nome desta variável somente letras, números e underscore, entre chaves. -
arquivo <filename> não existe
: você está informando o caminho para um arquivo HTML (ou equivalente) que não existe, ou cuja permissão de leitura é negada. -
arquivo <filename> está vazio
: o arquivo HTML (ou equivalente) que você está passando como parâmetro está vazio. Se está vazio, ou você está informando um arquivo errado, ou esqueceu de colocar conteúdo nele. -
bloco duplicado: <blockname>
: o nome que você está tentando atribuir ao bloco já foi dado para outro bloco. Lembre-se que o nome do blocos deve ser único. Se você estiver usando mais de um arquivo HTML (ou equivalente), o bloco com o mesmo nome que o seu pode estar em um dos outros arquivo. -
bloco <blockname> está mal formado
: o bloco que você declarou está com defeitos. Talvez você tenha usado a tagBEGIN BLOCK
com um nome, e tenha terminado (a tagEND BLOCK
) com outro. Ou então, esqueceu da tagEND BLOCK
. Ou tenha colocado a tagFINALLY BLOCK
em local errado. -
bloco <blockname> não existe
: você está informando ao métodoblock()
o nome de um bloco que não existe. Certifique-se de que o nome do bloco está correto, e que você está utilizando como nome deste bloco somente letras, números e underscore. -
não existe método na classe <classname> para acessar <objeto>-><propriedade>
: não existe método para acessar a propriedade que você está chamando. Se você chamar no HTML porOBJETO->NOME
, a classe deste objeto precisa ter um método chamado getNome() ou isNome(). Veja maiores detalhes na seção "Usando Objetos".
Uma dúvida comum ao uso de templates é: o quanto isso afeta o desempenho? A resposta é: menos do que você imagina. Deixe-me explicar o motivo.
Esta biblioteca é muito mais rápida que as bibliotecas de template antigas, como a finada PHPLib, e outras similares. O motivo é que o uso de expressões regulares dentro dela é evitado, não sendo usado para fazer todo o funcionamento, como as bibliotecas antigas faziam.
Ainda assim, esta biblioteca não possui um mecanismo de cache, como por exemplo, o template Smarty possui. Por duas razões. A primeira é a simplicidade de uso: não é preciso criar nem configurar diretórios, nem permissões Unix, etc. A segunda é que o desempenho é bom o suficiente para manter esta simplicidade. De qualquer forma, sinta-se à vontade para criar um mecanismo de cache.
Eu uso esta biblioteca durante anos, e fui aperfeiçoando seu desempenho. Ela já foi usada em sites de grande tráfego, e nunca foi o gargalo. Se você usa esta biblioteca e fizer uma medição de desempenho de seu sistema, verá que em 98% dos casos, o gargalo é o banco de dados, e não o uso do processador. Sempre são consultas mal construídas, ou consultas feitas dentro de laços, este tipo de coisa.
Um efeito colateral do bom desempenho desta biblioteca: se você pedir para seu navegador exibir o código fonte de uma página gerada pela classe Template, irá ver que o código final não remove algumas tabulações (tab ou \t) que existiam no começo de cada bloco do template, dando a aparência de que o código final está um pouco mais bagunçado do que deveria. A razão disto é que se essas tabulações fossem removidas por padrão, esta remoção traria uma queda na performance da classe Template.
Como uma tabulação no código fonte não traz efeito algum para o conteúdo HTML final, o comportamento padrão da classe Template é ignorar estas tabulações de início de bloco, deixando elas no código final. O único caso em que isso pode ser um problema é quando você precisa de uma reprodução fiel dos seus arquivos HTML, como no uso das tags <pre>
e <code>
. Já prevendo isso, existe um segundo parâmetro (opcional) usado na declaração do objeto Template: o parâmetro $accurate. Se você usar ele com o valor true, então seu código final HTML será uma reprodução fiel dos arquivos HTML usados no Template (com a devida penalidade em performance):
<?php
require_once("lib/raelgc/view/Template.php");
use raelgc\view\Template;
// Parâmetro $accurate com valor TRUE
$tpl = new Template("base.html", true);
// ...
$tpl->show();
?>
O uso de mecanismos de Template é um grande avanço no desenvolvimento de aplicações web, pois nos permite manter a estrutura visual de nosso aplicativo separado da programação PHP.
Eu tentei incluir neste tutorial todos os tópicos que cobrem o uso de templates. Se você tiver problemas, procure primeiro em todos os tópicos aqui. Lembre-se que este trabalho é voluntário, e que eu gastei muito tempo escrevendo este tutorial, além do tempo gasto nesta biblioteca. Portanto, antes de me enviar um email com algum problema, tente resolvê-lo sozinho: grande parte do aprendizado está nisso. Se você não conseguir, vá em frente, e fale comigo.
Em caso de defeitos, sugestões ou melhorias, crie um issue no GitHub.
A licença desta biblioteca é regida pela licença LGPL. Ou seja, você pode utilizá-la, como biblioteca, mesmo em projetos comerciais.
Lembre-se apenas de ser uma pessoa legal e enviar de volta eventuais modificações, correções ou melhorias.